Abaixo uma explicação das variações climáticas no Brasil e RS...
A seca no Cone Sul e o mínimo solar
O regime de precipitação na América da Sul sofre a influência de vários fatores, como os fenômenos El Niño e La Niña, oscilações de décadas nos oceanos (Pacífico e Atlântico) e a atividade solar. Faz sentido que variações no Sol impactem as áreas tropicais, onde a superfície recebe mais radiação solar do que altitudes altas. Períodos de maior atividade do Sol possuem uma correlação positiva com a chuva, ou, em outras palavras, há uma tendência maior de chuva na Argentina, no Uruguai e no Sul do Brasil. Já a menor atividade do Sol tende a favorecer menos chuva nessas regiões, enquanto no Nordeste brasileiro chove mais. É preciso decifrar se esse comportamento é efeito da variação do brilho solar, do ozônio, de alterações no campo magnético ou mudanças na quantidade de nuvens baixas pela modulação de raios cósmicos. As manchas solares são meras indicações da atividade solar total e o mínimo solar atual é notável. Os últimos dois anos figuraram entre os dez de menor atividade em cem anos. O ciclo atual pode transformar-se no mais longo desde o século XVIII, sendo que ciclos longos, em regra, são seguidos de baixa atividade solar. (Joseph D’Aleo foi fundador do Weather Channel, presidente do Comitê de Meteorologia da Sociedade Meteorológica dos EUA e é colaborador da MetSul). Joseph D’Aleo - New Hampshire, Estados Unidos, no CPovo, 03/05/09
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