domingo, 26 de abril de 2009

É necessário...


... as vezes mudar, nem que seja de forma sutil. Sente-se uma necessidade de fazer coisas novas, buscar coisas novas. As vezes remodelar as do passado, ou deixar o tempo moldar.
Em muitos casos - ou na maioria deles - não é algo exterior, material, exercendo nossos ímpetos consumistas, mas interiorizar mesmo, sentirmo-nos bem, buscando a nossa parte aquela de algo muito maior, menos denso, mais vibratória... e assim, conseguimos exteriorizar, e ficar melhor, apesar de saber que é um loooongo caminho.

Que viagem, né?
me puxei hj... mas resultado também de minha situação atual, que claro, nada começa de uma hora pra outra...

sábado, 18 de abril de 2009

Sem algo profundo....



Pensei em comentar sobre nossa incrível facilidade de lembrar e sofrer pelo passado, que já foi, já se diluiu. Pode até reaparecer, mas com outra roupagem, com outras percepções, outros valores, as vezes agregantes, as vezes nem tanto - pois tudo muda, e de uma maneira e rapidez gritantes...
As vezes, sabe-se que devemos deixar ir, deixar passar... outras vezes, parece que é importante tentar de novo, reaver, pois se isso não for feito, perde-se a possibilidade.
É engraçado como a noite leva a essas possibilidades.
E deixo pra outro episódio, porque isso já é passado...

Ao lado, minhas macegas...


domingo, 12 de abril de 2009

Divagações ao vinho branco...


As vezes, não nos damos conta do que nos cerca... é tudo um sistema muito frágil, altamente interdependente. Seja na atmosfera, no planeta, em nossa vida, no trabalho, nas relações. Por exemplo, já imaginaram o mundo sem o sol? é ele que dá a vida, é ele o provedor... essa imensa bomba atômica, que ninguem conseguiu chegar perto para estudos posteriores... Ah! sim, mas se não existisse o sol, teríamos energia elétrica! até quando? pois só existe a água devido ao ciclo da água, no qual o sol é a energia e o calor principal.
Os vegetais, então, nem se fala, pois a base da cadeia alimentar provém deles... a absorção dos poluentes da atmosfera? os oceanos, as massas de ar... climas... colheitas, economia! Imaginem... não pé a toa que as civilizações antigas veneravam o sol, como os egípcios, incas, astecas, maias, mesopotamios, pois eles sabiam quem era o gerador da vida.
Hoje, não nos damos conta nem de onde vem nossos alimentos... muito menos do restante que nos cerca. Muitos não tem nem a capacidade de pensar no meio em que vivem, nem pensar pela sua vida, imaginem o resto...
E pensar que essa civilização tapada só existe realmente a partir de 4000 a.C. Tá! e antes disso? não se tem vestígios... (dizem) vemos, portanto que somos criancas, e incapazes de compreender o nosso mundo, e já quase na exaustão de seus recursos. Existe uma passagem interessante de um autos que estuda fenomenos globais:

"Há mais de um milhão de anos, viviam na África homens com corpos muito semelhantes aos nossos e com cérebros quase do tamanho dos nossos. Mas não utilizavam seus cérebros - pelo menos, não os utilizavam de modo a deixar vestígios arqueológicos. Então, de repente, nos últimos 50.000 anos, por motivos ainda misteriosos, os seres humanos começaram a fazer desenhos, se enfeitar... e a viver juntos, em grupos cada vez maiores. ...Essa foi a grande transição. Surgiu a inteligência - ou, pelo menos, ela começou a mudar o mundo. O cérebro existe a milhões de anos, mas a inteligência humana, só nasceu anteontem." Weiner, Jonathan. Os próximos cem Anos: em nossas mãos o destino da terra. Rio de Janeiro: Campus, 1992. P14

Pois é... a inteligencia humana... será que realmente nos distinguimos do macaco somente pela capacidade de aprender, pelo raciocínio??

sábado, 11 de abril de 2009

Achei um espelho ...


... do que acontece hj.

Como anda a Educação..

A educação, como sempre, parte da família e se estabelece como base para o resto da vida do indivíduo. Selecionei este relato porque dá um panorama... Do correio do povo, dia 10/04/09 - Coluna do Juremir Machado da Silva
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"SACRIFÍCIOS ATUAIS

Eu jurei que ia parar com as cartas. Mas esta, recebida faz alguns dias, é inevitável: 'Olá! Meu nome é Simone Varoni, tenho 32 anos e leciono desde os 18 anos, quando ingressei no magistério após ser aprovada em concurso público. Eu gosto do que eu faço, sinto-me alegre em estar na escola e amo meus alunos como meus amigos. Mas o que eu penso em relação ao futuro desta profissão é bastante assustador e preocupante. Não pretendo me aposentar nesta profissão. Pretendo realizar concurso público e trabalhar em algo que me sustente dignamente, afinal, o amor não paga contas. O que entristece é que a sociedade sabe que ganhamos mal e nada é feito. Enquanto falta material nas escolas, espaço físico, tempo para o professor planejar, realizar projetos, tempo para fazer um trabalho livre com os alunos, tempo de criar, tempo para fazer uma educação de verdade, assistimos diariamente à roubalheira, a política de que todos têm direito a uma fatia da corrupção, da troca de favores, do jeitinho brasileiro e isso me decepciona mais e mais a cada dia'. Gostaram?
Querem mais? 'Enquanto isso, nas escolas, mendigamos para trabalhar: fazemos festinhas, rifas, risotos, sopas de mocotó, brechó, saímos no comércio esmolando doações para arrecadar fundos para as escolas, pagamos material para os alunos porque muitas famílias sequer sustentam o lápis, a folha de ofício, o xérox, o caderno. Estamos sempre correndo atrás do prejuízo de nossos alunos e do nosso trabalho. Pensando bem, acho que somos verdadeiras idiotas. Somos pais, mães, médicas, psicólogas, amigas e ainda lutamos para ser profissionais de educação. Vestimos a capa de mulher-maravilha e arcamos com um peso que está nos estressando, adoentando, enlouquecendo... ainda corremos o risco de ser agredidas fisicamente, porque verbalmente e moralmente já somos vítimas de muito tempo. Eu me demiti do Estado do RS: professora com formação plena e pós-graduação: salário: R$ 533,00'.
Desfecho: 'Ainda para ajudar, não recebi por cinco dias de greve, onde o Estado descontou quatorze dias parados. Devem-me os dias da greve que na realidade nunca existiu porque greve recuperada, não é greve, é enganação. Devem-me os dias em que não estive em ‘greve’ e, para meu consolo, leio no jornal que um ilustre deputado gaúcho defendia que não devíamos receber os dias parados.
Ele justificava feliz que não Foi injustiça, foi cumprimento da constituição. Apenas isso, não foi injustiça, foi apenas o cumprimento da lei. E ele, dias após, recebia prêmio em solenidade de festa gaúcha. Demiti-me por decepção pura. Aquela decepção que dinheiro nenhum paga, consola ou apaga. Fico pensando se irão restar professores que ministrem aulas aos meus filhos, ou se eu serei professora deles, no recinto do lar, pois acredito que não mais existirão escolas'. Pensaram nisso?
Golpe final: 'Se a população quiser, ainda há tempo. Pagamos os políticos através da carta de crédito antecipada: voto. Eles podem passar quatro anos sem fazer nada porque já se garantiram onde estão. O correto é primeiro verificar o trabalho deles e depois votar nos que melhor trabalharam. Quem sabe aí se justificariam os votos nulos e os votos em branco no qual a sociedade protesta silenciosamente há anos. Continuo lecionando no município de Tupanciretã, concursada, quarenta horas, estudando e participando ativamente de outros concursos públicos fora da área educacional'. Fim da lição.

Mail do autor: juremir@correiodopovo.com.br

para constar...

• "Você é uma criatura magnífica e está aqui pela sua poderosa e deliberada vontade de estar aqui. Vá em frente, dando atenção para o que você quer, atraindo vivências para lhe ajudar a decidir o que você quer. Muito do seu tempo será passado coletando dados que o ajudarão a decidir o que você irá querer. Focando-se no que você quer é que você irá atrair. Esse é o processo de criação”. Do livro "a chave do segredo".

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Inicio de tudo....


Como toda possibilidade inicial, escrevemos coisas fúteis, só para dizer que iniciamos alguma coisa...

Mas esse espaço, vou usar para colocar sempre meu ponto de vista, como geógrafo, pesquisador, historiador, e quase sociologo se dirigindo às interações mercadológicas mundiais.
E, claro, algumas situações particulares, pois nunguem é de ferro, e algumas experiencias existem para o compartilhamento...

Ah! a charge ao lado reflete a realidade do Brasil, e porque não, mundial...
Certo? esta introdução fica por aqui.