sábado, 12 de novembro de 2011

Relevos da vida


"Pense no relevo da Terra: planaltos, planícies, montanhas, depressões... Altos e baixos. Algumas vezes muito altos, outras vezes muito baixos. Assim também é a vida. Uma hora somos pico de montanha: altos, poderosos. Depois somos, por algum tempo, planícies: mansos e tranqüilos. E às vezes somos até depressões... e dessa forma de relevo o próprio nome já diz tudo!
E logo mais à frente voltamos a ser planalto, planície, montanha.
É! “Relevo” são as formas que a vida tem!
O relevo da Terra se modifica, por ação da natureza (ventos, chuvas, terremotos...) e o nosso relevo também. Às vezes, só porque o sol brilha dentro de nós, somos planalto, ou, ao contrário, quando estamos num dia cinzento, podemos nos transformar facilmente em depressão.
O relevo terrestre também pode ser modificado pela ação do ser humano, e também o nosso. Aliás, o nosso principalmente. A ação de outro ser humano em nosso relevo é muitas vezes tão devastadora quanto um furacão: em pouco tempo, uma pessoa montanha, por causa de indiferença ou ofensas, pode se transformar num monte de terra, corroída pela erosão.
Enfim... a vida é mesmo feita de altos e baixos, igualzinha às formas do planeta em que vivemos. E assim como acontece com a Terra, para quem olha de longe, ela parece perfeita, “redondinha”. Isso porque é preciso chegar perto, estar nela (na Terra ou na vida) para perceber seu relevo. E, estando nela (na Terra ou na vida), é necessário coragem para enfrentar os desafios que nos são propostos, sejam enormes subidas, íngremes descidas ou entediantes campinas sem fim.
Na Terra ou na vida, é preciso apreciar os caminhos, entender as necessidades de cada forma de relevo e saber aproveitar ao máximo o que cada uma nos oferece, tanto na Terra (paisagens, vegetações, animais, habitats) como na vida (sensações, sentimentos, emoções), porque o que vale a pena, no final, é ter vivido"

OBS: e nessa situação, depois, bem depois vemos o que ocorreu...

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